Saber inglês é, cada vez mais, um requisito para viver bem em nosso mundo globalizado. O crescimento do turismo, as possibilidades de intercâmbio mais acessíveis, a vontade de se juntar aos milhões de outros falantes que tornaram o inglês a segunda língua mais falada do mundo… Os benefícios de aprender um novo idioma são enormes e muito recompensadores.

Nesse contexto, enquanto os pais passam a buscar escolas de idioma para seus filhos cada vez mais cedo, muitos adultos desejam compensar sua falta de conhecimento da língua e, finalmente, aprender inglês. Mas qual é a idade ideal para começar a aprender um novo idioma? E de que forma o ensino é moldado pela idade do aluno? No post de hoje, responderemos a essas e outras questões. Continue a leitura!

Qual é a melhor idade para começar a aprender inglês?

Os bebês nascem com a capacidade de aprender qualquer idioma — por isso, o aprendizado da língua nativa ocorre de forma natural, de forma completamente diferente de outros idiomas que ele possa vir a aprender. Entretanto, eles ainda não possuem estrutura cerebral para organizar e reter tantas informações.

Considerando isso, o momento ideal de iniciá-los na língua inglesa é entre os 4 e os 6 anos, quando o hipocampo (estrutura do cérebro responsável pela memória de longa duração) já se desenvolveu adequadamente. A criança até pode aprender inglês antes disso e, durante as aulas, decorar palavras e os nomes das letras, por exemplo — mas as informações não terão longa duração em seu cérebro.

Qual é a metodologia do ensino de inglês para as crianças?

Antes dos 6 anos, o objetivo das aulas de inglês é tornar a criança familiarizada e confortável com o idioma. Assim, por meio de recursos dinâmicos e lúdicos, como canções, histórias, personagens e materiais audiovisuais, os pequenos se acostumam com o idioma — e aprimoram, principalmente, as habilidades de speaking e listening.

Dessa forma, quando eles chegam aos 6 anos e começam a trabalhar estruturas gramaticais, ortografia, writing e reading, esses alunos já têm uma base que torna o aprendizado mais natural.

Entretanto, mesmo as crianças que iniciam os estudos do inglês aos 6 anos desenvolvem uma importante familiaridade com o idioma — que se mostra muito benéfica conforme eles crescem e passam a aprender estruturas e vocabulário cada vez mais complexos.

O aprendizado do idioma nativo pode ser prejudicado?

Os pais querem proporcionar o ensino do inglês para seus filhos desde o início da infância, mas muitos ainda se preocupam: o aprendizado do idioma nativo pode ser prejudicado quando a criança é exposta a uma segunda língua?

A resposta é: não! Quando o ensino é corretamente moldado para cada faixa etária, o aprendizado da língua nativa não é prejudicado de forma alguma. Nesse sentido, de acordo com especialistas, o ideal é que o aprendizado da segunda língua esteja um ano atrás do desenvolvimento da criança no português. Dessa forma, ela aprenderá, em inglês, estruturas com as quais já está familiarizada em seu primeiro idioma — sem correr riscos de fazer confusões, misturar informações ou ter seu desenvolvimento da língua nativa prejudicado.

Mas e quem não começou a estudar inglês na infância?

Como mencionamos, o inglês é cada vez mais essencial para o mercado de trabalho e para a vida pessoal de todos nós. Com isso, muitos adultos buscam, agora, a oportunidade de aprendizado que não tiveram quando criança. E a idade ideal para aprender é exatamente isso — o cenário ideal, ao qual muitos não têm acesso. Portanto, saiba que é perfeitamente possível aprender outros idiomas em qualquer idade!

Mais uma vez, o importante é que o ensino seja moldado à faixa etária e ao nível de desenvolvimento do aluno. Um estudante iniciando os estudos de inglês aprende de forma totalmente diferente na vida adulta e aos 13 anos de idade. Iniciantes adultos têm facilidade para desenvolver habilidades de comunicação por meio da conversação.

E então, gostou de aprender mais sobre como o aprendizado de um novo idioma varia de acordo com a idade? Para ter acesso a mais conteúdos como este, assine nossa newsletter!