Você já deve ter ouvido dizer que, atualmente, ter um inglês fluente não é mais um ponto diferencial para conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho, certo? Fala-se por aí que a fluência no idioma já é algo obrigatório e que a maioria dos processos seletivos a leva em consideração.
Diante disso, como podemos explicar os resultados da última pesquisa em índice internacional em proficiência em inglês, realizada pela instituição global Education First (EF), que apontou que o Brasil segue estagnado na 41º colocação em uma lista com 80 países, estando atrás, inclusive, de países com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) mais baixo, como Filipinas e Vietnã?
Diversos fatores contribuem para a preocupante estagnação nacional em relação ao idioma considerado universal. A seguir, listamos algumas delas. Continue a leitura e confira!
A escola pública: defasagem e sucateamento
Talvez seja um “lugar-comum” afirmar que há diversos problemas no ensino das escolas públicas brasileiras, uma vez que pesquisas anuais apontam esse fato. Porém, a realidade de muitos brasileiros é a de frequentar o ensino público. Assim, se há problemas nesse tipo de ensino, o qual é oferecido para a maioria dos estudantes, tais problemas refletirão na formação desses alunos.
A grande questão, nesse sentido, são professores que, em muitos casos, formaram-se há 10, 20, 30 anos, e que tentam aplicar práticas de ensino-aprendizagem distantes da realidade dos alunos de hoje. É preciso investir no ensino público e aproximá-lo da realidade dos alunos dos ensinos fundamental e médio, uma vez que, quanto mais cedo se tem contato com o inglês, há mais chances de o aprendizado ser desenvolvido com sucesso.
A escola de idiomas: inglês “fast food”
Se você tem algum conhecimento no idioma citado no tópico acima, deve ter compreendido a brincadeira que fizemos com o termo “fast food”, certo? Se não tem, vamos explicar! Muitas escolas de idiomas estão, na verdade, interessadas em lucrar e não em, efetivamente, ensinar o idioma ao aluno.
Dessa forma, vendem cursos com promessas de aprendizado em curtíssimo tempo, atrelando a fluência do inglês a poucas semanas de estudo. Essa relação “pouco tempo X fluência” não se pratica, uma vez que é necessário observar a realidade de cada um diante do idioma, sua disponibilidade para estudar etc.
Assim, o aluno, ansioso para atingir a proficiência em inglês, acaba caindo nessas promessas e contrata cursos que prometem muito e cumprem pouco. A brincadeira com o termo “fast food” (redes de restaurantes que preparam e entregam comida rapidamente, em minutos) está aqui: a promessa de fluência no idioma em pouco tempo é feita, mas, nesse caso, não pode ser cumprida. Assim, escolher uma escola que preze pelo ensino de qualidade é fundamental.
O aluno: impaciência para conquistar a proficiência em inglês
O aluno, principal interessado em estudar um novo idioma, precisa ter em mente que aprender inglês exige muito estudo. Não existem fórmulas mágicas; o que existe é dedicação. Aprender um idioma não significa, em um primeiro momento, falar, escrever e ler como um nativo. Todos esses pontos vão sendo aprimorados e desenvolvidos com o tempo.
Sabendo disso, é preciso que o aluno escolha uma boa escola de idiomas para estudar. Ele deve estar em uma instituição séria, que valorize o ensino e que forneça os subsídios necessários para que ele possa se desenvolver e aprimorar tanto o perfil profissional, conquistando a promoção que deseja ou recolocando-se no mercado de trabalho, quanto o pessoal, conseguindo se comunicar em países que falam o inglês e podendo realizar a viagem dos seus sonhos.
Gostou de aprender sobre os problemas da proficiência em inglês no Brasil? Então continue em nosso blog, leia “Afinal, por que não consigo aprender inglês?” e resolva seus problemas com o idioma!